Para a 18ª edição do festival de cinema mais antigo em atividade no Paraná, que privilegia na sua programação o cinema contemporâneo brasileiro, contando também com clássicos e filmes estrangeiros de destaque fora do circuito comercial, foi elaborada uma identidade visual que criasse uma relação de diálogo com o público sobre os aspectos específicos da arte cinematográfica, por meio das interações subjetivas com as peças gráficas. Sendo o tema desta edição "o cinema digital e sua relação estética com o cinema analógico", os cartazes foram compostos por manipulação gráfica sobre uma imagem analógica, referindo-se aos “glitch" (quando pixels de uma imagem digital assumem uma cor chapada deformando a imagem). Foi utilizada uma foto de Armínio Kaiser, fotógrafo alemão que morou em Londrina e possui um vasto material documental sobre a produção de café da região, evidenciando a cultura e o passado da capital paranaense. A tipografia utilizada foi a Maquinada, de autoria de Henrique Petrus e Gustavo André. O cartaz do Festival foi selecionado para 12ª Bienal Brasileira de Design Gráfico e a vinheta para 11a Bienal de Macau.